terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Correndo. Pedras não, pedras não, folhas também não, a luz sim, mas a sombra também... correndo.

Dias sim, dias não, vou sobrevivendo sem nenhum arranhão, da caridade de quem me detesta.

Corro e corro, não agüento correr, meu pulmão estar arfando. Raios e periquitos. Eu sou um abestalhado inteligente, amor próprio inconseqüente, raios de ventania azul purpura.

Sartre seu cachorro, enquanto não durmo você dorme, morto em pedras, as raises já te atravessaram...


Eu cai, eu cai.
Popye, não popye.

Eu não sei.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Insomnia

"Nesse exato momento sei que estou mais vivo do que nunca, e que não devo me orgulhar disso. Sim, cansei de exterminar tantos carneiros. Brincar de tiro ao alvo com bolas de lã imaginárias. Quem matou mais? Yes, não me orgulho nada disso. Uma contradição de uma liberdade doentia. Poder viver sem dormir. Seguir adiante como um louco sempre desperto. Dissecando pessoas como passatempo para no fim querer esquecê-las... Apenas quero dormir. Estar acordado é um peso demais para mim. Um peso demais para todos. Não dormimos para poder aproveitar o amanhã com mais energia, dinamicidade. Apenas dormirmos, porque este é o unico momento em que realmente existe paz. Estar acordado é estar em guerra. É preciso dormir para não enlouquecer. É preciso dormir. Eu preciso dormir. Preciso dormir. Preciso, preciso, preciso, eu preciso dormir! EU PRECISO DORMIR!"
 
TOPO
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